Que paz, que alegria ver o dia da minha varanda.
Ver a vida passar e eu aqui a descansar
sem culpa, sem cobrança de mim mesma ou de nenhum outro alguém.
Estou cansada dessa labuta, cansada desse burburinho e principalmente
das rasteiras a cada curva do caminho.
Por algumas horas ou minutos quero viver de brisa,
quero sombra e água fresca,
quero o sentir o gosto bom da preguiça.
Sairei daqui mais forte, para pegar o trem da vida, tomar talvez outro rumo, outro norte.
Não quero ler um livro, ter recordações, bater papo ou ouvir canções.
Quero apenas ficar aqui na minha varanda
que eu mesma decorei e pelo corre, corre,
pela minha constante luta, nunca dela aproveitei.
Deixa o tempo passar, pego o próximo que chegar,
Quero apenas aqui quieta ficar.
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